Na noite de terça-feira (27/5), uma acusação de xenofobia marcou o confronto entre São Paulo e Talleres pela Copa Libertadores e comoveu o mundo do futebol. O lateral venezuelano Miguel Navarro, do Talleres, afirmou que o paraguaio Damián Bobadilla, meio-campista do São Paulo, o insultou com uma ofensa xenofóbica.
Miguel Navarro quebró en llanto luego de sufrir insultos de xenofobia por parte del jugador paraguayo Damián Bobadilla. Inaceptable y repudiable por dónde se le mire. 🇻🇪 pic.twitter.com/ihgCxAQjG9
— Elias López (@eliaslopezvzla) May 28, 2025
O incidente e a reação de Navarro
Segundo Navarro, após o segundo gol do São Paulo, Bobadilla teria dito: “venezuelano morto de fome”. O jogador do Talleres ficou visivelmente abalado, chorou em campo e considerou deixar a partida, mas decidiu permanecer para não prejudicar sua equipe. Após o jogo, Navarro expressou sua indignação nas redes sociais, afirmando que levaria o caso até as últimas consequências e destacando que “no futebol não há lugar para atos de ódio” .
Desdobramentos e posicionamentos
A Polícia Militar tentou localizar Bobadilla nos vestiários do MorumBIS para que prestasse esclarecimentos, mas o jogador já havia deixado o estádio. O São Paulo informou que, se necessário, o atleta compareceria à Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE) para depor.
O Clube Atlético Talleres manifestou apoio a Navarro e repudiou o ato de xenofobia. Em comunicado, o clube enfatizou que “o futebol é uma ferramenta de integração, respeito e união entre culturas” e que continuará trabalhando para que esses valores prevaleçam dentro e fora de campo.
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Perguntas frequentes
O jogador Miguel Navarro afirmou que Damián Bobadilla o chamou de “venezuelano morto de fome” logo após o segundo gol do São Paulo.
Navarro chorou em campo e considerou deixar a partida, mas decidiu continuar para não prejudicar sua equipe.
A Polícia Militar procurou Bobadilla para esclarecimentos, e o Talleres emitiu uma nota de repúdio ao ato de xenofobia.