Na manhã desta sexta-feira (2), o Chile enfrentou um cenário de tensão após um terremoto de magnitude 7,5 atingir a região de Magallanes, no extremo sul do país. Como consequência imediata, as autoridades emitiram um alerta de tsunami e determinaram a evacuação de toda a faixa costeira. Embora o abalo tenha causado preocupação generalizada, até o momento, não houve registro de desabamentos ou vítimas.
Governo ordena evacuação urgente e moradores sobem em busca de segurança
Assim que o tremor foi detectado, o presidente Gabriel Boric se pronunciou nas redes sociais e ordenou, de forma direta, a evacuação imediata da população que vive nas áreas costeiras de Magallanes. Além disso, ele reforçou a necessidade de os moradores se deslocarem rapidamente para locais com mais de 30 metros de altitude.
Por sua vez, o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) coordenou a retirada em várias comunidades, garantindo que a evacuação ocorresse com ordem e agilidade. Até agora, os serviços de emergência não identificaram vítimas ou danos estruturais relevantes, o que evidencia a eficiência das ações preventivas.
Possibilidade de tsunami mantém autoridades em estado de vigilância
Em paralelo às evacuações, o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha do Chile (Shoa) confirmou a possibilidade de formação de ondas anormais. De acordo com o órgão, as ondas podem atingir de 1 a 3 metros na costa do Chile e até 1 metro na Antártida. Por esse motivo, o alerta permanece ativo, e a recomendação é que ninguém retorne às áreas evacuadas até novo aviso.
Adicionalmente, os centros de monitoramento seguem avaliando o comportamento do oceano e estão preparados para emitir novas instruções caso o cenário mude. Portanto, mesmo sem danos visíveis, a ameaça continua real e exige atenção máxima.
Chile volta a demonstrar preparo em meio a novo evento sísmico
Como o Chile está localizado em uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, o país mantém protocolos rigorosos para lidar com terremotos. Dessa forma, os moradores já possuem um nível elevado de preparo, o que facilita reações rápidas em momentos de crise.
Ainda que o terremoto também tenha sido sentido na cidade argentina de Ushuaia, as autoridades do país vizinho não consideraram necessária qualquer evacuação. No entanto, o episódio reforçou a importância de manter sistemas de alerta eficazes e de treinar continuamente a população para situações de emergência.
Perguntas frequentes
Porque a formação de ondas gigantes pode ocorrer horas após o terremoto, representando risco real à população.
Principalmente a região de Magallanes, no extremo sul do Chile, e a costa próxima à cidade de Puerto Williams.
Sim. O país possui um dos sistemas mais avançados de prevenção e resposta a desastres naturais da América Latina.