Atletas de todo o Brasil transformam a Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, no novo santuário do highline — modalidade radical que exige equilíbrio, preparo físico e controle emocional. Eles atravessam fitas elásticas esticadas entre paredões de pedra, a dezenas de metros do chão, diante de uma paisagem natural que corta o fôlego de quem vê e de quem vive a experiência.
O highline surgiu como uma variação do slackline, mas rompe com qualquer zona de conforto. Enquanto o slackline acontece próximo ao solo, o highline se eleva, literalmente, a um novo patamar. Cada o dos atletas sobre a fita simboliza domínio do medo, da mente e do próprio corpo.
Esportistas priorizam segurança e planejamento
Os praticantes montam linhas com ancoragens robustas, fitas certificadas, cadeirinhas de segurança e backups duplos. Antes de cada travessia, eles avaliam as condições climáticas, testam todos os equipamentos e treinam os movimentos. Nenhum atleta caminha sobre o vazio sem preparação.
A Highline Brasil coordena ações para padronizar a segurança em todo o país. Segundo a associação, os eventos regulamentados ocorrem sem acidentes graves — o que reforça a seriedade dos protocolos adotados. O highline, portanto, não representa um salto cego, mas um desafio calculado e consciente.
Chapada atrai atletas e turistas do Brasil e do mundo
A geografia da Chapada dos Guimarães oferece locais ideais para o esporte. Os paredões naturais com altura e distância perfeitas seduzem atletas experientes e iniciantes. O visual exuberante, com cânions e vegetação típica do Cerrado, transforma cada travessia em um espetáculo visual.
Turistas observam os atletas com fascínio. Muitos se reúnem ao redor dos paredões para registrar vídeos e fotos do “balé aéreo”, como chamam as performances. A movimentação também impulsiona a economia local, com pousadas e agências de turismo oferecendo experiências ligadas à natureza e à aventura.
Perguntas frequentes
Highline é uma modalidade de slackline praticada a grandes alturas, onde o atleta atravessa uma fita elástica entre paredões com equipamentos de segurança.
Não, desde que siga protocolos rígidos de segurança, com uso de cadeirinha, backup e ancoragens testadas.
Os paredões do Parque Nacional da Chapada oferecem pontos ideais e seguros para a prática, com apoio de atletas experientes e guias locais.
