Durante a cobertura de um evento no Guará, no Distrito Federal, o videomaker André Silva ou por um momento de tensão que quase terminou em tragédia. Enquanto registrava imagens próximas ao palco, ele foi surpreendido por uma chama disparada por um equipamento pirotécnico que funcionou de forma inadequada. O acidente, embora tenha terminado sem ferimentos graves, reacende debates importantes sobre segurança em eventos.
Efeito especial sai do controle e provoca pânico
O dispositivo pirotécnico, que deveria impressionar o público com um espetáculo visual, acabou se transformando em ameaça. Ao ser acionado, um dos tubos lançou uma rajada de fogo fora do eixo previsto. Como resultado, André, que filmava a apresentação, foi atingido diretamente pelas chamas. O público, por sua vez, reagiu com espanto, e o clima de festa deu lugar ao susto. Apesar disso, o videomaker conseguiu se afastar rapidamente, evitando ferimentos sérios.
Apesar do susto, vítima mantém o bom humo
Logo após o incidente, André procurou atendimento médico no próprio local. Embora o fogo o tenha surpreendido, ele saiu sem lesões. “Graças a Deus, só os pelos que queimaram mesmo”, afirmou, tentando amenizar a tensão com bom humor. No entanto, a situação revela uma falha grave: ainda que o desfecho tenha sido leve, poderia ter ocorrido algo muito mais grave. Dessa forma, o episódio levanta questionamentos sobre os cuidados tomados por organizadores de eventos.
Falta de fiscalização contribui para riscos evitáveis
Por lei, qualquer uso de pirotecnia exige autorização e acompanhamento técnico especializado. Ainda assim, muitos eventos, principalmente de médio porte, ignoram exigências mínimas. Segundo o Corpo de Bombeiros do DF, o número de ocorrências com efeitos especiais cresceu 22% em 2024. Esse aumento revela um cenário preocupante: em vez de seguir as normas, muitos produtores optam por improvisos. Portanto, o caso de André não pode ser tratado como exceção, mas como alerta urgente.
Perguntas frequentes
Apenas o acaso. Quando há falha técnica, o risco é imediato.
Em geral, a fiscalização se concentra em grandes produções.
Mantendo distância dos palcos e exigindo estruturas seguras.