Na Lagoa de Araruama, em Saquarema (RJ), pescadores protagonizaram uma cena incomum. Durante uma manhã de rotina, eles encontraram um cervo nadando a cerca de um quilômetro da costa. O animal, claramente exausto, lutava para se manter à tona. Diante da situação, os pescadores decidiram agir imediatamente. Eles o colocaram com cuidado dentro do barco e, como forma de conforto, cobriram sua cabeça com uma touquinha de lã. O gesto simples, mas simbólico, rapidamente viralizou nas redes sociais, gerando comoção e curiosidade.
Aparições frequentes levantam suspeitas sobre origem dos cervos
Embora a presença do cervo tenha surpreendido, relatos semelhantes se acumulam desde o ano ado. Segundo a Guarda Ambiental, ao menos três cervos circulam livremente pela cidade. Isso levanta suspeitas de que esses animais tenham escapado de cativeiros ilegais, já que não fazem parte da fauna local. Ainda que despertem simpatia, esses cervos exigem cautela. A Guarda reforça que, apesar de parecerem dóceis, são animais sensíveis e, portanto, o contato humano pode causar ferimentos ou traumas.
Contato humano pode causar danos mesmo sem intenção
Além disso, especialistas em fauna silvestre destacam os riscos de interações bem-intencionadas. De acordo com a ONG SOS Fauna, ações como vestir o animal ou tentar acariciá-lo podem aumentar o estresse e comprometer sua recuperação. Por essa razão, os biólogos recomendam que, ao avistar um animal silvestre fora do habitat, a população mantenha distância e acione os órgãos ambientais. Em suma, é essencial compreender que ajudar nem sempre significa se aproximar.
Perguntas frequentes
A hipótese mais aceita aponta a fuga de cativeiros ilegais.
A touca ajudou a reduzir o estresse momentaneamente, sem causar lesões.
A melhor forma de ajudar é não interferir e acionar os profissionais competentes.
