Um caminhão que transportava 31,7 toneladas de colmeias tombou na cidade de Lynden, em Washington, perto da fronteira com o Canadá. Como consequência direta do acidente, aproximadamente 250 milhões de abelhas foram liberadas no ambiente. Imediatamente após o ocorrido, autoridades e apicultores especializados chegaram ao local para conter a situação e reduzir os riscos para a população.
Estratégia rápida salva parte das colmeias
Para lidar com a crise, os apicultores adotaram uma abordagem simples, porém eficaz: abriram as caixas de transporte e permitiram que as abelhas localizassem suas respectivas rainhas. Assim, muitas abelhas voltaram espontaneamente às colmeias. De acordo com relatos locais, a operação de resgate evitou uma dispersão ainda maior dos insetos. Além disso, imagens registradas mostram a impressionante cena de uma nuvem densa de abelhas ao redor do caminhão virado.
O transporte de abelhas e sua importância econômica
Embora pareça inusitado, o transporte de abelhas é uma prática comum nos Estados Unidos. A razão principal está na necessidade de polinizar lavouras comerciais, como amêndoas e maçãs. De fato, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a indústria de polinização movimenta cerca de US$ 15 bilhões anualmente. Portanto, regiões estratégicas como Lynden desempenham papel fundamental nesse processo logístico que sustenta grande parte da agricultura do país.
Riscos e lições que o acidente revelou
Apesar da rápida resposta, o incidente evidenciou a vulnerabilidade do transporte de polinizadores. Conforme apontam especialistas, 75% das culturas alimentares mundiais dependem da polinização realizada por abelhas. Sendo assim, acidentes desse tipo reforçam a necessidade urgente de regulamentações mais rígidas, que garantam a proteção desses insetos essenciais à segurança alimentar global. Além disso, evidenciam a importância de investir em práticas de transporte mais seguras e sustentáveis.
Perguntas frequentes
Grande parte conseguiu retornar às colmeias, embora muitas tenham se dispersado ou morrido.
Para atender à alta demanda de polinização nas grandes lavouras e garantir a produtividade agrícola.
Não. Apesar de raros, eles geram grande preocupação ambiental e econômica quando ocorrem.