Ednaldo Rodrigues garantiu, nesta segunda-feira (24/3), mais quatro anos no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ao ser reeleito por aclamação. A votação, realizada na sede da entidade no Rio de Janeiro, confirmou o apoio unânime das 26 federações estaduais e do Distrito Federal, além de todos os clubes das Séries A e B. Sem concorrência, Ednaldo foi o único a registrar candidatura e seguirá na presidência da CBF até 2030.
Ao discursar logo após o resultado, Ednaldo destacou a força de sua gestão diante das adversidades e celebrou a vitória como um marco de resistência.
– “Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios.”
Em um trecho ainda mais direto, o dirigente fez questão de ressaltar os obstáculos enfrentados.
– “Sofremos todo tipo de preconceito e perseguições. Tentaram até um golpe. Resistimos e vencemos”, afirmou.
Chapa única e desistência de Ronaldo marcaram o processo eleitoral
Ednaldo contou com amplo apoio desde o início do processo. O ex-jogador Ronaldo Nazário chegou a ser cogitado como possível candidato, mas recuou da ideia no dia 12 de março. A ausência de apoio entre as federações estaduais e um possível conflito de interesses acabaram pesando na decisão do ex-atleta, que desistiu antes mesmo de registrar sua candidatura.
Com a chapa intitulada “Por um futebol mais inclusivo e sem discriminação de qualquer natureza”, Ednaldo Rodrigues formou seu grupo com nove vice-presidentes: Ricardo Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti.
Durante seu discurso, o presidente reeleito agradeceu de forma emocionada.
– “Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro, em especial à Fifa, a Conmebol e a cada um de vocês, representantes de federações e clubes, pela confiança e parceria ao longo desses anos.”
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Perguntas frequentes
Porque ele foi o único candidato inscrito e recebeu apoio unânime de todas as federações estaduais e clubes das Séries A e B.
Não. O ex-jogador desistiu antes de registrar a candidatura, alegando falta de apoio e possíveis conflitos de interesse.
O novo mandato se estende até o ano de 2030.
