Na última quinta-feira (12), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou os áudios do VAR referentes aos gols do Juventude na partida contra o Corinthians pela Copa do Brasil. Embora o Corinthians tenha vencido por 3 a 1, garantindo sua classificação para as semifinais, a atuação do VAR gerou polêmicas em dois momentos cruciais do jogo.
VAR anula primeiro gol do Juventude
Inicialmente, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães validou o primeiro gol do Juventude. No entanto, após ser chamado pelo VAR, ele revisou o lance e, por fim, decidiu anular o gol. Segundo a equipe do VAR, o goleiro Hugo, do Corinthians, já estava com a posse da bola quando Lucas Barbosa, do Juventude, tentou a finalização. Conforme as palavras de Rodrigo Nunes de Sá, árbitro do VAR: “A bola está entre as mãos dele, e o jogador [do Juventude] chega solando a bola”. Dessa maneira, Wagner reverteu sua decisão e marcou a falta, anulando o gol.
VAR confirma segundo gol do Juventude
Por outro lado, no segundo lance, Wagner manteve a decisão de validar o gol do Juventude, apesar de uma nova revisão recomendada pelo VAR. A discussão girou em torno de um possível empurrão no lateral Fagner, do Corinthians, mas o árbitro de campo considerou o contato mínimo. O VAR, inclusive, concordou que “o jogador se atira” e o contato não justificava a marcação de falta. Assim, o gol permaneceu válido, gerando novos debates.
Polêmica sobre o uso do VAR
Esses áudios reacendem a discussão sobre a eficácia e consistência do VAR. Se, por um lado, a tecnologia foi decisiva para anular o primeiro gol, por outro, a confirmação do segundo lance expôs as dificuldades de interpretação e subjetividade dos árbitros. Além disso, os torcedores dos dois times questionam o uso do VAR em momentos tão decisivos.
Apesar das controvérsias, o Corinthians garantiu sua vaga nas semifinais. No entanto, a partida evidenciou a necessidade de ajustes e maior clareza na aplicação da tecnologia no futebol brasileiro, para evitar polêmicas futuras.
