Crise na CBF: eleições, STF e a disputa pelo comando do futebol brasileiro; Veja vídeo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive mais uma reviravolta política. Após a saída de Ednaldo Rodrigues da presidência, o atual presidente interino da entidade convocou novas eleições para a próxima semana. A decisão gerou forte repercussão nos bastidores e pode levar a um novo confronto jurídico.

Ednaldo não reconheceu a legitimidade da convocação e ingressou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de reassumir o cargo e anular a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que o afastou.

Por que Ednaldo Rodrigues foi afastado da CBF?

Em dezembro de 2023, o TJ-RJ anulou o acordo judicial que havia sustentado a permanência de Ednaldo na presidência. Mesmo com o retorno provisório em janeiro de 2024, sua gestão voltou a ser alvo de contestações. Agora, fora do cargo, ele tenta convencer o STF de que sua destituição representa interferência indevida no futebol brasileiro.

Segundo Ednaldo, a remoção judicial viola normas da FIFA e da Conmebol, que proíbem qualquer ingerência política ou judicial nas federações nacionais.

Presidente interino convoca eleições imediatas

Sem esperar o julgamento no STF, o presidente interino da CBF anunciou, nesta sexta-feira (16), a convocação de uma nova eleição. A votação deve ocorrer na semana seguinte e definirá o novo presidente com mandato até 2026.

A medida dividiu opiniões: enquanto alguns dirigentes defendem a rapidez como necessária para estabilizar a CBF, outros acusam a diretoria de agir de forma precipitada para consolidar o poder antes da decisão do Supremo.

PEERGUNTAS E RESPOSTAS:

Quem pode votar na eleição da CBF?

Os 27 presidentes das federações estaduais;

Ednaldo pode voltar ao cargo?

Sim. Caso o STF aceite o recurso e conceda liminar favorável, Ednaldo Rodrigues poderá reassumir o cargo imediatamente. Nesse cenário, a eleição convocada pelo interino seria anulada.

O que está em jogo na disputa pelo poder?

A condução da Seleção Brasileira em torneios decisivos;
A candidatura do Brasil à Copa do Mundo Feminina de 2027;
O equilíbrio de forças entre clubes da Libra e da Liga Forte União;
A gestão de recursos financeiros e contratos com patrocinadores.

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