O Boca Juniors viveu uma noite amarga nesta terça-feira (25/2) ao ser eliminado da Copa Libertadores ainda na segunda fase da pré-Libertadores. Mesmo jogando em casa, na histórica La Bombonera, o time argentino venceu o Alianza Lima por 2 a 1 no tempo normal, mas acabou caindo nos pênaltis por 5 a 4, frustrando a torcida que compareceu em peso. A derrota significa que o Boca ficará sem disputar competições continentais em 2025, um baque histórico para o clube hexacampeão da Libertadores.
Cavani perde gol, Boca Juniors cai nos pênaltis, frustra torcida na Bombonera e está fora da Libertadores; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 26, 2025
📽️Out of Context Libertadores pic.twitter.com/F9BtpsfcVY
Desempenho irregular e falhas decisivas
A partida foi repleta de emoções e mostrou um Boca Juniors com dificuldades para transformar o volume de jogo em eficiência. O time abriu o placar com Kevin Zenón e ampliou após um gol contra de Trauco. No entanto, a experiente equipe peruana, liderada pelo veterano Hernán Barcos, de 40 anos, diminuiu o placar e manteve o confronto aberto até o apito final. O Alianza Lima soube ar a pressão e levou a decisão para os pênaltis.
Nos minutos finais do segundo tempo, a tragédia parecia anunciada. Milton Giménez acertou a trave e Edinson Cavani, principal referência do ataque xeneize, perdeu uma chance incrível de garantir a classificação ao furar a finalização diante do gol vazio. A torcida prendeu a respiração, mas o erro custou caro. Na disputa de pênaltis, o goleiro Brey não conseguiu defender nenhuma cobrança, enquanto Alan Velasco, reforço mais caro da temporada, desperdiçou a sua batida, selando o destino do Boca Juniors na competição.
Crise interna e futuro incerto
A eliminação precoce na Libertadores expõe os problemas internos que assolam o Boca Juniors. O clube, que já vinha de uma temporada sem brilho em 2024, amarga um momento de instabilidade tanto dentro quanto fora de campo. A gestão de Juan Román Riquelme como presidente enfrenta forte oposição e críticas crescentes dos torcedores. A rivalidade política entre Riquelme e o ex-presidente Mauricio Macri também contribui para um ambiente tumultuado nos bastidores.
O alto investimento do clube também entra em questão. Com mais de 42 milhões de euros (R$ 253,7 milhões) gastos em reforços na temporada, o Boca não conseguiu transformar os investimentos em resultados. O treinador Fernando Gago, contratado em outubro de 2024, também a a ser questionado. Embora tenha um desempenho superior ao de seu antecessor Diego Martínez, a pressão por vitórias e títulos é cada vez maior.
Sem a Libertadores e sem a possibilidade de disputar a Copa Sul-Americana, o Boca Juniors concentra suas esperanças no Campeonato Argentino e na preparação para o Mundial de Clubes da FIFA, que ocorrerá em junho nos Estados Unidos. No torneio, o clube enfrentará Auckland City, Bayern de Munique e Benfica, desafios que exigem uma grande reestruturação técnica e tática para evitar mais um vexame internacional.O Boca Juniors viveu uma noite amarga nesta terça-feira (25/2) ao ser eliminado da Copa Libertadores ainda na segunda fase da pré-Libertadores. Mesmo jogando em casa, na histórica La Bombonera, o time argentino venceu o Alianza Lima por 2 a 1 no tempo normal, mas acabou caindo nos pênaltis por 5 a 4, frustrando a torcida que compareceu em peso. A derrota significa que o Boca ficará sem disputar competições continentais em 2025, um baque histórico para o clube hexacampeão da Libertadores.
Desempenho irregular e falhas decisivas
A partida foi repleta de emoções e mostrou um Boca Juniors com dificuldades para transformar o volume de jogo em eficiência. O time abriu o placar com Kevin Zenón e ampliou após um gol contra de Trauco. No entanto, a experiente equipe peruana, liderada pelo veterano Hernán Barcos, de 40 anos, diminuiu o placar e manteve o confronto aberto até o apito final. O Alianza Lima soube ar a pressão e levou a decisão para os pênaltis.
Nos minutos finais do segundo tempo, a tragédia parecia anunciada. Milton Giménez acertou a trave e Edinson Cavani, principal referência do ataque xeneize, perdeu uma chance incrível de garantir a classificação ao furar a finalização diante do gol vazio. A torcida prendeu a respiração, mas o erro custou caro. Na disputa de pênaltis, o goleiro Brey não conseguiu defender nenhuma cobrança, enquanto Alan Velasco, reforço mais caro da temporada, desperdiçou a sua batida, selando o destino do Boca Juniors na competição.
Crise interna e futuro incerto
A eliminação precoce na Libertadores expõe os problemas internos que assolam o Boca Juniors. O clube, que já vinha de uma temporada sem brilho em 2024, amarga um momento de instabilidade tanto dentro quanto fora de campo. A gestão de Juan Román Riquelme como presidente enfrenta forte oposição e críticas crescentes dos torcedores. A rivalidade política entre Riquelme e o ex-presidente Mauricio Macri também contribui para um ambiente tumultuado nos bastidores.
O alto investimento do clube também entra em questão. Com mais de 42 milhões de euros (R$ 253,7 milhões) gastos em reforços na temporada, o Boca não conseguiu transformar os investimentos em resultados. O treinador Fernando Gago, contratado em outubro de 2024, também a a ser questionado. Embora tenha um desempenho superior ao de seu antecessor Diego Martínez, a pressão por vitórias e títulos é cada vez maior.
Sem a Libertadores e sem a possibilidade de disputar a Copa Sul-Americana, o Boca Juniors concentra suas esperanças no Campeonato Argentino e na preparação para o Mundial de Clubes da FIFA, que ocorrerá em junho nos Estados Unidos. No torneio, o clube enfrentará Auckland City, Bayern de Munique e Benfica, desafios que exigem uma grande reestruturação técnica e tática para evitar mais um vexame internacional.
Perguntas frequentes
O time venceu o Alianza Lima por 2 a 1 no tempo normal, mas foi eliminado nos pênaltis por 5 a 4, ficando fora da competição continental.
Alan Velasco perdeu a última cobrança de pênalti, enquanto Cavani desperdiçou uma chance clara no fim do jogo.
O Boca Juniors agora foca no Campeonato Argentino e na preparação para o Mundial de Clubes da FIFA, onde enfrentará Bayern de Munique, Benfica e Auckland City.
