O deputado estadual Renato Freitas (PT), eleito com recorde de votos no Paraná em 2022, enfrenta nova tentativa de cassação na Assembleia Legislativa. Desta vez, a representação partiu do deputado Tito Barichello (União), acendendo o debate sobre liberdade parlamentar e perseguição política no estado.
O conflito que divide a assembleia
A denúncia contra Freitas surge em meio a seu apoio a protestos de professores por melhores condições na educação pública. O parlamentar petista afirma que as acusações são retaliação por sua atuação junto a movimentos sociais. “Meu crime é defender a educação pública”, declarou nas redes sociais, lembrando sua trajetória de vida ligada à escola pública.

A disputa por poder no legislativo paranaense
Analistas políticos observam que o caso reflete a tensão entre a bancada progressista e a maioria conservadora na Alep. Freitas, que se autodenomina “um dos nossos” em referência às camadas populares, já enfrentou outros processos desde sua eleição. Seu discurso confronta diretamente o que chama de “Casa Grande” da política paranaense.
Impactos na democracia e nos movimentos sociais
O possível processo de cassação pode ter efeitos além do legislativo estadual. Organizações sociais alertam para o risco de criminalização da luta por direitos básicos. Por outro lado, defensores da medida argumentam que há excessos na atuação do parlamentar. O caso testará os limites entre ativismo político e exercício do mandato.
Perguntas e respostas
- Qual o real motivo das acusações contra Freitas?
Há duas versões: para o PT, é perseguição política; para a oposição, excessos no exercício do mandato. - Como a sociedade paranaense está reagindo?
Professores e movimentos sociais apoiam Freitas, enquanto setores conservadores defendem a investigação. - O processo pode avançar para cassação?
Dependerá da composição partidária na Assembleia e da mobilização da opinião pública.
O desfecho deste embate pode redefinir os rumos da política paranaense, colocando em cheque o equilíbrio entre representação popular e regras institucionais. Enquanto isso, o caso segue acirrando ânimos no legislativo estadual.