Na madrugada desta última terça-feira (20), policiais militares do 11º Batalhão agiram com precisão e resgataram três reféns — um homem, uma mulher e um bebê de 1 ano — que estavam sob domínio de criminosos em Sinop, no norte de Mato Grosso. O grupo criminoso, segundo a Polícia, integra uma facção com atuação direta em execuções e tráfico de drogas.
A equipe da PM recebeu informações do setor de inteligência por volta de 1h. Imediatamente, os policiais se dirigiram até o endereço indicado e encontraram um homem na frente da residência com uma criança no colo. Ao abordarem o suspeito, os policiais localizaram um revólver calibre .38 carregado com cinco munições e confirmaram que ele participava de uma videochamada com membros da facção. Ele aguardava ordens para seguir com o crime.
PM invade residência e neutraliza ação criminosa
Os militares invadiram a casa e localizaram outros três suspeitos. Um deles conseguiu fugir. Dentro do imóvel, os policiais encontraram as vítimas amarradas com fios elétricos, com mãos e pernas imobilizadas. O pai relatou que os criminosos chegaram ao local em um carro e invadiram a residência ameaçando matá-lo na frente da esposa e da filha.
Durante o resgate, os policiais libertaram as vítimas e prenderam três envolvidos — incluindo dois adolescentes. A equipe também apreendeu a arma de fogo usada no crime. Os militares encaminharam os suspeitos à delegacia da Polícia Judiciária Civil de Sinop, onde a autoridade policial formalizou a prisão.
Investigadores buscam criminoso foragido
A Polícia Judiciária Civil continua investigando o caso e tenta identificar o criminoso que fugiu da casa durante a operação. Os investigadores também rastreiam a origem da videochamada usada para comandar o sequestro à distância, prática comum entre membros de facções que atuam de dentro de presídios.
Enquanto isso, os policiais reforçam o patrulhamento em áreas críticas da cidade. A família recebeu atendimento médico e psicológico e a bem, segundo informações da PM.
Perguntas frequentes
Para intimidar, extorquir ou eliminar supostos rivais sem deixar testemunhas.
A inteligência da PM monitorou e reou a informação via denúncia.
Eles são encaminhados para unidades socioeducativas, não prisões comuns.