Na madrugada desta segunda-feira (19), policiais do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) e agentes da Polícia Federal interceptaram um Fiat Siena branco, da Prefeitura de Rio Branco (MT), que transportava drogas pela BR-070, próximo à Mineradora Camil, em Cáceres. A abordagem fez parte da Operação Protetor das Divisas e Fronteiras, que combate crimes na região entre Brasil e Bolívia.
Os agentes pararam o carro durante um bloqueio policial e identificaram o motorista, que possuía diversas agens pela polícia, embora não estivesse com mandado de prisão em aberto. Durante a revista no veículo, os policiais localizaram caixas térmicas com 36 pacotes de maconha e sete invólucros de pasta base de cocaína.
Motorista revela origem da droga e destino da entrega
O homem itiu aos policiais que pegou a carga em Lambari D’Oeste (MT) e receberia dinheiro para entregá-la em Cuiabá. A polícia deu voz de prisão imediata por tráfico de drogas. As equipes encaminharam o suspeito, a droga e o veículo oficial para a sede da Polícia Federal.
Gefron intensifica ações contra tráfico na fronteira com a Bolívia
A operação, que acontece de forma constante em regiões estratégicas do estado, reforça a presença policial em rotas utilizadas por organizações criminosas. O uso de um veículo oficial da prefeitura para transportar drogas revela a ousadia de traficantes e acende o alerta sobre o controle interno das prefeituras da região.
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar se outras pessoas da istração municipal participaram do crime. O uso de patrimônio público para fins criminosos pode caracterizar improbidade istrativa e provocar responsabilizações civis e penais.
Perguntas frequentes
Não. Isso configura crime grave e pode levar à prisão, além de responsabilização da gestão pública.
A polícia prendeu o motorista em flagrante por tráfico de drogas e o encaminhou à Polícia Federal.
Sim. Se houver envolvimento direto ou omissão, a prefeitura pode ser investigada por improbidade istrativa.