Durante coletiva de imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que a prisão de Marcos Roberto de Almeida, o “Tuta”, é um marco no combate ao crime organizado. O foragido, considerado uma das principais lideranças criminosas do país, foi detido na Bolívia e já se encontra sob custódia da Justiça brasileira.
A operação reforça a política de atuação estratégica voltada ao desmonte das redes de comando de facções, que operam tanto dentro quanto fora do sistema prisional. A prisão de Tuta também possui implicações relevantes para a economia nacional, especialmente no que diz respeito à redução dos impactos financeiros causados pela criminalidade de alto impacto.
O custo do crime para o Estado
O crime organizado impõe um peso considerável sobre os cofres públicos. Os custos indiretos incluem o aumento nos gastos com segurança, sistemas prisionais, saúde pública e danos ao patrimônio público e privado. Cada operação bem-sucedida, como a que levou à prisão de Tuta, representa um alívio para o orçamento e contribui para a contenção de recursos desviados pela economia ilegal.
Estudos indicam que a redução da criminalidade organizada pode gerar efeito positivo sobre a produtividade, a arrecadação de impostos e a confiança dos agentes econômicos.
Segurança como ativo econômico
A captura de criminosos de alto escalão também funciona como um fator de estabilidade para regiões impactadas por facções. No longo prazo, a segurança se transforma em um ativo econômico. Municípios menos violentos tendem a atrair mais investimentos, ampliar a base comercial e expandir serviços públicos, criando um ciclo virtuoso de crescimento.
Lewandowski reafirmou o compromisso do governo federal com políticas de segurança baseadas em inteligência, cooperação internacional e integração entre forças. Segundo ele, a repressão ao crime não é apenas uma ação de justiça, mas uma política de proteção à economia e à cidadania.
Três perguntas para entender o impacto da prisão de Tuta
Sim. Reduz a influência das facções e seus impactos econômicos negativos.
Ambientes mais seguros atraem negócios, ampliam o consumo e aumentam a produtividade.
Tem se tornado mais frequente. O Brasil tem ampliado acordos de segurança com países da América do Sul.