Uma carreta desrespeitou a proibição e circulou pelo trecho do Portão do Inferno, na MT-251, nesta terça-feira (31). A regra atual permite apenas veículos com Peso Bruto Total (PBT) de até 3,8 toneladas, como caminhonetes, vans e pequenos caminhões. Por isso, autoridades restringiram o tráfego de veículos pesados na área devido aos riscos de desabamento e deslizamentos.
Câmeras registram carreta atravessando ilegalmente o Portão do Inferno; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 1, 2025
Uma carreta desrespeitou a proibição e circulou pelo trecho do Portão do Inferno, na MT-251, nesta terça-feira (31). pic.twitter.com/PB5zR3QrvG
O trânsito de veículos acima do peso permitido compromete a segurança no Portão do Inferno. Estudos geotécnicos identificaram pontos críticos entre os quilômetros 42 e 48 da MT-251. Veículos pesados, como carretas, aumentam a instabilidade do terreno e elevam o risco de desastres. Então, motoristas que ignoram as restrições colocam em risco suas vidas e a de outros usuários da rodovia.
Autoridades reforçam medidas de segurança
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) implementou estratégias para garantir a segurança no trecho. O governo instalou painéis informativos e câmeras de monitoramento para fiscalizar o tráfego. Além disso, a Sinfra integrou dados sobre as condições da rodovia ao aplicativo Waze, permitindo que motoristas planejem suas viagens de forma mais segura.
Obras de retaludamento estabilizam o terreno
O governo estadual iniciou obras de retaludamento no Portão do Inferno para estabilizar o paredão rochoso. Dessa forma, as intervenções incluem a criação de taludes, cortes em degraus que reduzem a pressão sobre o terreno. Assim, as obras, que contam com um investimento de R$ 29,5 milhões, começaram em agosto de 2024 e devem ser concluídas em até 120 dias, dependendo das condições climáticas.
Perguntas frequentes
Apenas veículos com até 3,8 toneladas, como caminhonetes e vans, têm permissão para trafegar.
Autoridades utilizam câmeras de monitoramento e atualizações em aplicativos como o Waze.
O governo estabiliza o terreno removendo parte do maciço rochoso e criando cortes em formato de degraus.
