Câmeras de segurança revelam a frieza de acusada que matou grávida e roubou bebê em Cuiabá; veja vídeo

Câmeras de segurança revelam a frieza de presa que matou grávida e roubou bebê em Cuiabá; veja vídeo

Imagens das câmeras de segurança do Hospital e Maternidade Santa Helena, em Cuiabá, mostram o momento exato em que Nataly Helen Martins Pereira, de 25 anos, entra na unidade de saúde com o bebê de Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, que havia sido assassinada horas antes. O vídeo revela que, ao chegar ao hospital, Nataly simula sentir dores pós-parto enquanto está em uma cadeira de rodas, sendo empurrada por um homem. Uma mulher, que a acompanha, carrega o bebê ao lado. A cena foi filmada no mesmo dia do assassinato de Emilly, que estava no nono mês de gestação. A suspeita, aparentemente calma, simulou um quadro de pós-parto para enganar os profissionais do hospital e assumir a maternidade da criança.

A linha do tempo e a investigação

Além das imagens que foram obtidas no hospital, a polícia também começou a analisar as câmeras de segurança do bairro Jardim Florianópolis, onde Emilly foi assassinada, para reconstruir a linha do tempo do crime. Essas imagens adicionais podem ajudar a esclarecer detalhes cruciais e revelar como o crime se desenrolou. De acordo com as investigações, Nataly agiu sozinha, mas a polícia não descarta a possibilidade de que outras pessoas tenham participado do homicídio e na ocultação do corpo de Emilly.

Confissão e frieza de Nataly

Durante o depoimento à polícia, Nataly confessou o assassinato de Emilly com uma frieza que surpreendeu as autoridades. A suspeita forneceu detalhes precisos sobre o crime, sem demonstrar qualquer arrependimento. O delegado Caio Albuquerque explicou que a suspeita confessou com riqueza de detalhes o que aconteceu, incluindo a ocultação do cadáver. Segundo ele, Nataly não mostrou sinais de arrependimento, o que chamou ainda mais a atenção da polícia. “Tem provas da Emilly entrando na casa no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, e Nataly confessou com riqueza de detalhes o que foi feito. Não mostrou arrependimento em nenhum momento”, afirmou o delegado.

Motivação do crime

Nataly confessou que cometeu o assassinato movida pelo desejo de ser mãe, após sofrer dois abortos espontâneos. A mulher, no entanto, não agiu por impulso; ela planejou o crime com antecedência. Ela tinha a intenção de roubar o bebê de Emilly e, ao fazê-lo, fingir que era mãe da criança. Essa ação foi premeditada, conforme ficou claro durante seu depoimento.

Prisão preventiva e acusações

Após sua audiência de custódia na sexta-feira (14), Nataly teve sua prisão em flagrante convertida para prisão preventiva. Ela permanecerá detida enquanto aguarda os próximos os da Justiça. Nataly deve responder por homicídio triplamente qualificado, incluindo motivo torpe, crueldade, recurso que dificultou a defesa da vítima, ocultação de cadáver e falsidade ideológica, pois tentou registrar o bebê da vítima como seu no hospital. As investigações seguem em andamento, e a polícia está determinada a esclarecer todos os detalhes desse caso horrível.

O destino do bebê e a família de Emilly

Após o crime, o bebê de Emilly foi resgatado e está agora sob os cuidados da família de Emilly. A mãe de Emilly, Ana Paula Meridiane, afirmou que o bebê está sendo bem cuidado, recebendo acompanhamento médico e sendo acompanhado por pediatras. A família, embora abalada pela tragédia, agora se dedica ao bem-estar da criança, que tem recebido todo o carinho e cuidados necessários.

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Perguntas frequentes

O que as câmeras de segurança mostraram sobre o crime?

As câmeras de segurança do hospital mostram Nataly chegando com o bebê de Emilly e simulando um pós-parto, enquanto as câmeras do bairro Jardim Florianópolis estão sendo usadas para reconstruir a linha do tempo do crime.

Qual foi a motivação de Nataly para cometer o crime?

Nataly confessou que matou Emilly para roubar seu bebê, movida pelo desejo de ser mãe após sofrer dois abortos espontâneos.

O que Nataly confessou durante seu depoimento à polícia?

Nataly confessou o crime com detalhes, incluindo a ocultação do corpo e a falsidade ideológica, tentando registrar o bebê da vítima como seu. Ela não demonstrou arrependimento, o que chamou a atenção das autoridades.

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