Câmera de segurança flagra momento em que pick-up invade pista e colide com carreta na BR-163; veja vídeo

carreta e pick-up colidem e deixam um morto em Mato Grosso

A Nova Rota do Oeste atendeu, por volta das 12h40 desta quinta-feira (10), um grave acidente no km 509 da BR-163, em Nova Mutum. Uma pick-up Fiat Strada cruzou a pista e atingiu, de forma transversal, uma carreta-tanque Volvo FH 500. O veículo de carga, usado para transportar óleo diesel, estava vazio no momento da colisão.

A batida matou um dos ocupantes da pick-up ainda no local. A equipe de resgate da concessionária socorreu o outro ferido e o encaminhou ao Hospital Hilda Strenger Ribeiro, também em Nova Mutum. Até o momento, o hospital não divulgou o estado de saúde da vítima.

Rodovia parou por mais de quatro horas

A colisão provocou a interdição parcial da pista norte da BR-163. Técnicos da concessionária realizaram os procedimentos de segurança e liberaram a via por volta das 16h50. A operação exigiu controle do tráfego e a retirada dos veículos envolvidos para garantir a normalização da rodovia.

Trânsito pesado e estrutura precária elevam o risco

A BR-163, principal rota logística do agronegócio mato-grossense, concentra altos índices de acidentes. O trecho entre Cuiabá e Sinop, onde ocorreu o acidente, lidera os registros de colisões com vítimas fatais. Segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, a maioria dos acidentes acontece em pistas simples, com ultraagens perigosas e tráfego intenso de veículos pesados.

A Nova Rota do Oeste registrou mais de 100 acidentes com vítimas somente em 2024. A concessionária apontou falhas humanas, como imprudência e excesso de velocidade, como causas predominantes.

Perguntas frequentes

Quantos acidentes ocorrem por ano na BR-163 em Mato Grosso?

Em média, mais de 1.000 acidentes são registrados por ano, segundo dados da PRF.

Por que a BR-163 é tão perigosa?

A rodovia tem trechos longos de pista simples, alto tráfego de caminhões e baixa fiscalização.

A carreta envolvida no acidente estava carregada?

Não. Ela transportava óleo diesel, mas trafegava vazia no momento da colisão.

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