Cachorro que acompanha fiéis se torna mascote de paróquia; veja vídeo

Cachorro que acompanha fiéis

Em Piraúba, na Zona da Mata mineira, uma cena inusitada marcou o último domingo (25) durante um encontro de coroinhas na Paróquia São Sebastião. Um cachorro, conhecido como Amarelo, não apenas participou da celebração, como também subiu ao altar vestido com uma batina, emocionando os fiéis e chamando atenção nas redes sociais.

Amarelo se torna parte da rotina religiosa da comunidade

Desde filhote, Amarelo circula pela igreja. Com o tempo, ele conquistou espaço entre os paroquianos e, atualmente, já faz parte da rotina local. Segundo moradores, ele é sempre o primeiro a entrar quando os portões se abrem. Além disso, costuma acompanhar os fiéis pelas ruas, como se particie de cada procissão. Por essa razão, o padre José Cambraia chegou a chamá-lo de “patrimônio da cidade”. Dessa forma, o cão se tornou símbolo de acolhimento e fé para os moradores.

Vídeo viral impulsiona comoção nas redes sociais

Logo após a publicação do vídeo nas redes sociais, a imagem de Amarelo vestido de coroinha viralizou. Internautas se encantaram com a cena e aram a compartilhar a gravação com a hashtag #CÃOroinha. Como resultado, ele se tornou um fenômeno local. De acordo com especialistas em comportamento animal, o apego do cão à paróquia pode estar ligado à repetição de rotinas, ao carinho dos fiéis e ao ambiente seguro que ele encontrou ali.

Presença de animais em igrejas ganha cada vez mais espaço

Embora ainda não seja comum, diversas comunidades religiosas têm acolhido animais com carinho e naturalidade. Por exemplo, em Assis, na Itália, onde nasceu São Francisco, há relatos de cães que participam de procissões há décadas. Além disso, estudos recentes indicam que a presença de animais em espaços religiosos pode melhorar a saúde emocional dos fiéis e fortalecer os laços entre os membros da comunidade.

Perguntas frequentes

Como um cachorro entende e segue uma rotina religiosa?

Ele se adapta observando os comportamentos humanos e criando vínculos com os rituais.

Outras igrejas também recebem animais com tanta naturalidade?

Sim, especialmente em locais com tradição franciscana ou comunidades mais acolhedoras.

Essa convivência pode influenciar a espiritualidade das pessoas?

Com certeza. A presença de animais promove empatia, atenção plena e senso de pertencimento.

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