Um desentendimento entre vizinhos resultou em uma tragédia que chocou a comunidade. O motorista de ônibus escolar Adriano de Jesus Gomes, conhecido como “Tio Adriano”, foi morto a tiros pelo empresário Francisco Evaldo de Moura em um incidente que ocorreu na manhã de quinta-feira, 6 de fevereiro. A disputa começou por uma vaga de estacionamento, mas rapidamente escalou para um confronto mortal.
Briga por causa de estacionamento termina em morte; veja video
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) February 8, 2025
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A tensão que cresceu ao longo dos anos
Moradores da região relataram que a relação entre Adriano e Francisco já era marcada por desavenças. Desde que Francisco se mudou para a vizinhança há cerca de 15 anos, as provocações se tornaram frequentes. O desentendimento mais recente surgiu quando Francisco se irritou ao ver o carro do filho de Adriano, Gabriel Ferreira, estacionado em uma área que ele acreditava ser de sua propriedade. A situação culminou em uma discussão acalorada, que foi registrada por câmeras de segurança.
A versão da defesa e a busca por justiça
Após o incidente, a defesa de Francisco alegou que ele agiu em legítima defesa, afirmando que se sentiu ameaçado por Gabriel e Adriano. No entanto, os advogados da família de Adriano contestaram essa versão, afirmando que as evidências, incluindo gravações de vídeo e depoimentos de testemunhas, demonstrarão que não houve justificativa para os disparos. Eles se comprometeram a buscar justiça e responsabilizar o autor dos disparos, enfatizando a gravidade da situação.
Um legado musical e comunitário
Adriano não era apenas um motorista; ele era uma figura querida na comunidade. Conhecido por seu talento musical, ele atuava como cantor, violinista e guitarrista em eventos religiosos. Sua morte deixou um vazio significativo entre amigos e familiares, que lembram dele não apenas como um profissional dedicado, mas também como uma pessoa generosa e envolvida na vida comunitária.
Perguntas Frequentes
A briga começou por causa de uma vaga de estacionamento que Francisco acreditava ser sua.
A comunidade ficou chocada e triste, lembrando de Adriano como uma pessoa generosa e talentosa.
A defesa alegou que Francisco agiu em legítima defesa, sentindo-se ameaçado por Adriano e seu filho.
