Boulos critica adversários e rejeita vitória de Maduro na Venezuela; veja vídeo

Boulos evita polarização ao falar sobre Venezuela

Durante uma sabatina organizada pela Folha de S.Paulo e UOL, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), foi questionado sobre sua posição em relação à situação da Venezuela. Ao responder, Boulos deixou claro que não reconhece a vitória de Nicolás Maduro nas últimas eleições, mas evitou, de maneira proposital, usar o termo “ditadura” para descrever o governo venezuelano. A declaração reflete uma estratégia cuidadosa de Boulos, que prefere não adotar uma postura polarizada, mantendo o foco em questões internas do Brasil.

Críticas à extrema direita

Além de responder sobre a Venezuela, Boulos também aproveitou a oportunidade para criticar seus adversários políticos, especialmente aqueles ligados à extrema direita. Ele destacou que esses grupos não têm “autoridade moral” para discutir democracia. Para sustentar sua crítica, ele relembrou o ataque ocorrido em 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes. Segundo Boulos, aqueles que minimizaram ou apoiaram o ataque não podem se posicionar como defensores das instituições democráticas. Assim, o candidato tenta se distanciar de seus oponentes, reforçando sua imagem como defensor das instituições brasileiras.

Campanha para Prefeitura de São Paulo

No contexto de sua campanha à Prefeitura de São Paulo, Boulos concorre novamente ao cargo, após ter disputado a eleição de 2020. O PSOL, partido do candidato, tradicionalmente mantém uma postura crítica em relação ao governo de Nicolás Maduro, mas, ainda assim, evita o uso de termos mais incisivos, como “ditadura”. Dessa maneira, Boulos prefere centrar sua atenção no compromisso com a democracia no Brasil. Ao longo de sua campanha, ele também tem criticado diretamente figuras que ele considera uma ameaça à ordem democrática no país.

Reafirmação de compromissos

Ao longo da sabatina, Boulos reiterou seu compromisso com os direitos humanos, a luta contra a desigualdade social e a defesa das instituições democráticas brasileiras. Portanto, ele se posiciona como um forte opositor da extrema direita, buscando consolidar sua imagem como uma alternativa progressista e democrática nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. Com essa estratégia, Boulos tenta atrair eleitores que compartilham de seus valores e propostas, ao mesmo tempo que evita a radicalização dos debates.

Veja também
Recentes