O governo do Reino Unido protocolou oficialmente um pedido de remoção compulsória da Eagle Football Holdings, empresa que pertence a John Textor e comanda clubes como Botafogo, Lyon, Crystal Palace e Molenbeek. A medida, portanto, pode levar ao encerramento definitivo da holding, responsável por articular o modelo multiclubes do empresário.
Conforme o processo avança, o governo deverá notificar os responsáveis legais da Eagle em um prazo de até dez dias úteis, uma vez que o documento de dissolução já se encontra protocolado. O motivo da ação, de acordo com as autoridades britânicas, está ligado ao não cumprimento de uma obrigação fiscal fundamental: a divulgação das demonstrações financeiras dentro do prazo legal, que se encerrou ao final de junho de 2024.
E John Textor como fica?
Diante dessa situação, John Textor terá o prazo máximo de três meses para responder oficialmente ao processo, apresentar os documentos exigidos e impedir o cancelamento do registro da empresa. Caso ele não tome as medidas necessárias dentro desse período, o governo britânico poderá efetivar a dissolução da holding e, assim, assumir o controle dos ativos que hoje pertencem à Eagle Football Holdings.
Além disso, é importante destacar que essa situação coloca em alerta os clubes istrados pela holding, como o Botafogo e o Lyon, que fazem parte do projeto global liderado por Textor. Embora os impactos diretos ainda não sejam imediatos, o processo judicial pode desestabilizar o modelo de gestão e afetar o planejamento esportivo e financeiro dos clubes envolvidos.
Com a consolidação do projeto multiclubes em risco, torcedores, analistas e investidores am a observar com mais atenção cada o da Eagle Football Holdings, uma vez que o futuro da estrutura internacional criada por Textor pode mudar radicalmente caso ele não regularize a situação.
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Perguntas frequentes
A Eagle Football Holdings representa a holding de John Textor, criada para centralizar a gestão de seus clubes de futebol, como Botafogo (Brasil), Lyon (França), Molenbeek (Bélgica) e parte do Crystal Palace (Inglaterra).
O governo quer fechar a empresa porque ela não apresentou as demonstrações financeiras obrigatórias dentro do prazo. Essa infração acarreta na abertura de um processo de dissolução compulsória do registro comercial.
Caso a dissolução se concretize, o governo do Reino Unido poderá assumir os ativos da empresa. Isso comprometeria diretamente a gestão e a autonomia financeira dos clubes ligados ao grupo.