Um jovem peão de 20 anos viveu momentos de terror após a fivela da bota dele prender no arreio do touro. Como resultado, o peão não conseguiu se soltar do animal e foi arrastado violentamente pela arena. A cena, assistida por dezenas de pessoas, rapidamente se tornou uma emergência.
Felizmente, a equipe médica agiu com agilidade. Primeiramente, os socorristas entraram na arena e prestaram os primeiros atendimentos ainda no chão de terra batida. Em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) conduziu o rapaz ao Hospital Mário Covas. Conforme boletim médico, o estado de saúde dele é estável, mas a recomendação foi de observação contínua nas próximas horas.
Evento oferece apoio, mas segurança segue em debate
Apesar da pronta resposta, o episódio levantou dúvidas sobre os protocolos de segurança adotados em competições do tipo. A organização do evento afirmou que está oferecendo todo o e necessário ao atleta. No entanto, especialistas reforçam que a escolha de órios, como fivelas metálicas nas botas, precisa ar por uma reavaliação urgente.
Nesse contexto, vale destacar que países como os Estados Unidos já adotaram medidas preventivas, proibindo o uso de fivelas fixas em botas de montaria. Alternativas com fechos de liberação rápida se tornaram padrão por lá, justamente para evitar situações como a ocorrida.
Acidentes em rodeios aumentam e exigem mudanças
Além disso, dados recentes da Associação Nacional de Rodeios revelam um aumento preocupante no número de acidentes. Somente em 2023, ao menos 30 ocorrências graves foram registradas no Brasil. Em muitos desses casos, as causas envolvem falhas em equipamentos ou negligência em relação às normas de proteção.
Diante desse cenário, médicos e organizadores defendem a necessidade de investir em tecnologias mais seguras e revisar os regulamentos vigentes. Afinal, a preservação da vida deve prevalecer sobre a tradição ou estética.
Perguntas frequentes
Porque, quando presa ao arreio, impede que o peão se solte após a queda, aumentando o risco de arrasto.
Botas com fechos de liberação rápida e arreios com mecanismos de segurança ajustáveis já são usados fora do Brasil.
Ainda com pouca regulamentação padronizada, mas a pressão por mudanças cresce após cada acidente.