Na tarde de quarta-feira, 16 de outubro, criminosos sequestraram sete ônibus e os utilizaram como barricadas na Estrada do Itanhangá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação, que ocorreu no início da tarde, visava bloquear a entrada da Polícia Militar na comunidade da Tijuquinha, onde o Batalhão de Operações Especiais (Bope) realizava uma operação.
Estratégia dos criminosos para barrar a polícia
Inicialmente, os criminosos obrigaram os motoristas dos ônibus a parar e, logo em seguida, ordenaram que os ageiros descessem. Em seguida, posicionaram os veículos de forma a bloquear completamente a via. De acordo com o sindicato das empresas de transporte, essa tática teve o objetivo de impedir o o das forças policiais às comunidades de Muzema, Tijuquinha e Rio das Pedras. Conforme explicou a porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Cláudia Moraes, os criminosos frequentemente utilizam essa estratégia para desviar a atenção e dificultar as ações das forças de segurança.
Impacto imediato no trânsito local
Como resultado da ação, a Estrada do Itanhangá ficou completamente interditada em ambos os sentidos. Dessa forma, uma longa fila de ônibus e carros se formou na região, complicando ainda mais o trânsito local. Além disso, imagens mostraram motoristas tentando manobrar seus veículos para evitar a área bloqueada. A Rio Ônibus informou que as linhas que circulam na localidade tiveram seus trajetos alterados para garantir a segurança dos ageiros e motoristas.
Aumento da tática de barricadas
Não é a primeira vez que criminosos usam ônibus como barricadas no Rio de Janeiro. De fato, nos últimos 12 meses, aproximadamente 130 veículos foram sequestrados e utilizados de forma similar em outras comunidades. Esse tipo de ação, portanto, reflete a escalada da violência na cidade, onde criminosos buscam proteger seus territórios a qualquer custo. Ao mesmo tempo, as autoridades intensificam suas operações para combater o crime organizado.
Em suma, o uso de barricadas por criminosos continua a desafiar a segurança pública no Rio de Janeiro. A cada nova operação, a tática se repete, colocando em risco a segurança dos civis e aumentando o caos nas ruas da cidade.