Na manhã do último domingo (19/05), um balão caiu dentro de um condomínio residencial em Taubaté, São Paulo, provocando um princípio de incêndio e assustando os moradores.
Imagens registradas mostram o balão em chamas no condomínio; veja o vídeo:
Detalhes do caso
As chamas se alastraram rapidamente, mas as equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros chegaram ao local minutos após o chamado e controlaram o fogo a tempo. O incêndio não deixou feridos. As autoridades recolheram os restos do balão e os encaminharam ao 1º Distrito Policial da cidade. Além do balão que caiu em Taubaté, moradores avistaram outros três em diferentes pontos do Vale do Paraíba, incluindo Caçapava, Paraibuna e São Luiz do Paraitinga. O primeiro registro de balões ocorreu por volta das 9h, e, até o início da tarde, os objetos ainda sobrevoavam a região. As autoridades seguem monitorando a movimentação desses artefatos, com apoio do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guardas Civis Municipais.
Crime ambiental
Soltar balões é crime ambiental no Brasil. De acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98) e o Código Penal, quem fabrica, vende, transporta ou solta balões pode pegar até três anos de prisão. A Defesa Civil reforça que não existe balão inofensivo. O risco vai desde incêndios em áreas residenciais e florestais até quedas em redes elétricas, que podem deixar bairros inteiros sem energia.
Nota da Defesa Civil
“Balões podem causar incêndios devastadores, derrubar redes elétricas, atingir casas e áreas florestais, colocando vidas em risco. Não existe balão inofensivo. O que sobe, pode cair — e causar uma tragédia”
Perguntas frequentes:
Sim, é crime ambiental de acordo com a Lei nº 9.605/98. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões pode resultar em pena de até três anos de prisão.
Em um condomínio residencial localizado em Taubaté, São Paulo.
A equipe do Corpo de Bombeiros controlou rapidamente as chamas, e o incêndio não deixou feridos. Recolheram os destroços e os encaminharam à delegacia.