Um voo da United Airlines precisou realizar um pouso de emergência logo após a decolagem, em Denver, nos Estados Unidos. O motivo, por mais estranho que pareça, foi um coelho. De acordo com a tripulação, o animal foi sugado por uma das turbinas do Boeing 737, provocando um incêndio na asa direita. O caso, embora tenha terminado sem vítimas, levanta uma série de alertas sobre a segurança nos aeroportos.
Incêndio em voo força retorno imediato
Assim que a aeronave decolou rumo a Edmonton, no Canadá, os ageiros ouviram um estrondo vindo da parte externa. Em seguida, viram chamas na turbina e as luzes internas começaram a piscar. Nesse momento, o piloto declarou emergência e iniciou o retorno. Graças à ação rápida da tripulação, o avião pousou em segurança com os 153 ageiros e seis tripulantes a bordo. Apesar do susto, ninguém se feriu.
Segurança aeroportuária em xeque
Embora pareça algo isolado, casos como esse são mais comuns do que se imagina. Conforme dados da FAA (istração Federal de Aviação), o número de colisões entre aeronaves e animais aumentou cerca de 30% nos últimos dez anos. Entre os principais fatores que contribuem para isso estão falhas nas cercas de proteção, descarte inadequado de lixo e áreas verdes mal planejadas próximas às pistas. Além disso, coelhos, aves e até veados já causaram diversos incidentes em aeroportos norte-americanos.
Medidas de contenção ainda são falhas
Enquanto alguns aeroportos já adotam tecnologias de detecção de fauna, como radares e sensores térmicos, muitos ainda operam com métodos antigos. Portanto, o caso do voo da United Airlines escancara a necessidade de reforçar a infraestrutura de proteção contra animais. Afinal, um único descuido pode colocar centenas de vidas em risco.
Perguntas frequentes
O impacto danificou o motor e causou superaquecimento.
Em muitos aeroportos, as cercas são ultraadas com facilidade.
Radares de fauna e monitoramento em tempo real evitam invasões.