No último domingo (18), durante um evento comemorativo ao Dia Internacional dos Museus, um avião modelo RV-8 colidiu com uma ave enquanto realizava uma manobra no céu do Campo dos Afonsos, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Como resultado da colisão, o piloto precisou realizar um pouso de emergência no campo gramado ao lado do Museu Aeroespacial (MUSAL).
O susto foi grande, mas, felizmente, ninguém ficou ferido. Vídeos feitos por visitantes mostram o momento exato em que a aeronave faz uma curva acentuada e aterrissa em alta velocidade. Imediatamente após o pouso, equipes de apoio chegaram ao local para avaliar a situação.
Colisões com aves representam risco crescente na aviação
Atualmente, colisões entre aves e aeronaves se tornaram uma das maiores preocupações na aviação civil e militar. De acordo com a ANAC, mais de 2 mil casos são registrados por ano no Brasil. Embora muitos resultem apenas em pequenos atrasos ou trocas de aeronave, outros, como este, exigem ações emergenciais.
Além disso, o impacto de uma ave pode causar danos sérios aos motores, asas ou ao para-brisa, dependendo da velocidade e do ponto de colisão. Em aeroportos, as autoridades adotam medidas como o uso de sons de afugentamento, controle ambiental e vigilância por radar. No entanto, em eventos ao ar livre, o risco é mais difícil de controlar.
Experiência do piloto evita tragédia e vira exemplo
Pouco depois do ocorrido, o comandante Armando Ferrari usou as redes sociais para acalmar os seguidores. Ele explicou que está bem e destacou que os danos foram apenas materiais. Segundo ele, “está tudo sob controle” e a aeronave já a por manutenção.
Nesse contexto, a reação rápida e precisa do piloto mostra o quanto o treinamento e a experiência fazem diferença em situações extremas. Sem dúvida, a habilidade de Ferrari evitou um acidente de maiores proporções, transformando o que poderia ser uma tragédia em um exemplo de preparo técnico.
Perguntas frequentes
Porque aves podem causar falhas catastróficas ao colidir com motores ou estruturas.
Eles am por simulações e treinamentos contínuos de emergência.
A aeronave a por inspeções rigorosas e, se aprovada, pode voltar a operar normalmente.