Após privatização da Sabesp, conta de água dispara e moradores se revoltam com o governador; veja vídeo

Desde a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), consumidores paulistas enfrentam aumentos expressivos nas contas de água, gerando insatisfação generalizada e críticas direcionadas ao governador Tarcísio de Freitas. Relatos de moradores indicam que, em alguns casos, as faturas mensais aram de valores modestos para cifras exorbitantes, tornando o pagamento inviável para muitas famílias.

Desde a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), consumidores paulistas enfrentam aumentos expressivos nas contas de água, gerando insatisfação generalizada e críticas direcionadas ao governador Tarcísio de Freitas. Relatos de moradores indicam que, em alguns casos, as faturas mensais aram de valores modestos para cifras exorbitantes, tornando o pagamento inviável para muitas famílias.

Depoimentos revelam insatisfação e dificuldades financeiras

Em um vídeo divulgado pela vereadora Luna Zarattini nas redes sociais, uma senhora desabafa: “Me arrependi de votar em você”, referindo-se ao governador. Outra moradora expressa sua angústia ao afirmar: “Ou eu como ou eu pago a conta de água”. Em um caso alarmante, uma senhora relata que, até três meses atrás, sua conta era de R$ 17, mas agora atinge R$ 5.543,34. Além disso, um residente do bairro Eliza Maria, na zona norte, comenta: “A gente paga R$ 50 de água e R$ 50 de esgoto, só que a manutenção do esgoto quem tem que fazer somos nós mesmos; estamos pagando para nós mesmos fazermos nossa manutenção”. As imagens mostram esgoto a céu aberto e água suja pelas ruas, evidenciando a precariedade do saneamento na região.

Impactos da privatização: aumentos tarifários e desafios no saneamento

Após a privatização, a Sabesp anunciou reajustes significativos nas tarifas de água, especialmente para grandes consumidores, como hospitais, shoppings e museus, que enfrentam aumentos de até 200% nas contas a partir de 2025.

O presidente da Sabesp, Carlos Piani, justificou a medida afirmando que os descontos anteriores eram possíveis porque a empresa era estatal, e que, sob a nova gestão privada, a política tarifária precisou ser revista.

Especialistas alertam que a privatização de serviços essenciais pode resultar em aumentos tarifários e na redução da qualidade do atendimento, uma vez que empresas privadas buscam maximizar lucros, possivelmente em detrimento do interesse público.

Além disso, há preocupações de que a busca por lucro possa comprometer a universalização do saneamento e a preservação dos recursos naturais.

Reações políticas e sociais

A crescente insatisfação popular tem gerado manifestações e críticas ao governo estadual. A vereadora Luna Zarattini, ao compartilhar os depoimentos dos moradores, questionou: “E aí, governador Tarcísio? A população está revoltada com o aumento das contas da agora privatizada Sabesp! Nós já prevíamos isso antes da privatização”.

Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades estaduais e a nova gestão da Sabesp busquem soluções que equilibrem a sustentabilidade financeira da empresa com a garantia de o a serviços de qualidade e tarifas justas para toda a população.

Quais foram os aumentos nas contas de água após a privatização da Sabesp?

Moradores relataram aumentos significativos, com casos de contas que aram de R$ 17 para mais de R$ 5.500 em poucos meses.

Quem é o atual presidente da Sabesp e o que ele disse sobre os aumentos?

Carlos Piani é o presidente da Sabesp e afirmou que os descontos anteriores eram possíveis porque a empresa era estatal, indicando que a nova gestão privada revisou a política tarifária.

Quais são as principais críticas à privatização da Sabesp?

As críticas incluem aumentos tarifários, redução na qualidade dos serviços e a priorização do lucro em detrimento do interesse público e da universalização do saneamento.

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