O Brasil voltou a vencer nas Eliminatórias Sul-Americanas após uma atuação marcada por altos e baixos. Na noite desta quinta-feira (20), a Seleção Brasileira superou a Colômbia por 2 a 1, em um duelo cheio de tensão na Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, diante de mais de 70 mil torcedores. O gol salvador de Vinícius Júnior, aos 53 minutos do segundo tempo, garantiu a vitória brasileira no apagar das luzes e impediu que as vaias da torcida no intervalo se repetissem no apito final.
Apesar de um início promissor, o Brasil perdeu o controle da partida e viu a Colômbia reagir, empatar e pressionar. No entanto, a equipe de Dorival Júnior mostrou poder de reação nos minutos finais, com apoio da torcida e boas substituições, e garantiu três pontos importantíssimos na corrida para a Copa do Mundo de 2026.
Brasil começa bem, mas sofre até o fim
Com apenas três minutos, Vini Jr. sofreu pênalti ao ser derrubado por Muñoz. Raphinha converteu com categoria e abriu o placar. O Brasil parecia que dominaria o jogo, principalmente após Rodrygo assustar aos 13 em chute cruzado. Entretanto, a Seleção perdeu intensidade, e a Colômbia cresceu. Aos 40 minutos, Luis Díaz empatou após erro na saída de bola de Joelinton.
O primeiro tempo terminou com pressão colombiana e vaias do público. No segundo tempo, o Brasil tentou reagir, teve um gol contra de Joelinton anulado por falta, e viu James Rodríguez desperdiçar uma chance clara. Com a entrada de Savinho e Wesley, o time se lançou ao ataque e encontrou o gol da vitória nos acréscimos.
Vini Jr. recebeu de Raphinha, invadiu a área, chutou cruzado e contou com um leve desvio em Lerma antes da bola morrer no canto do goleiro Vargas. O relógio marcava 53 minutos, graças ao longo acréscimo provocado por uma concussão entre Alisson e Sánchez.
Substituições geram dúvidas
Durante a partida, o Brasil realizou sete substituições, o que gerou questionamentos nas redes. A explicação está no protocolo de concussão da FIFA, que permite substituições extras quando há atendimento médico por pancadas na cabeça. Como ambas as seleções acionaram esse protocolo, cada uma ganhou duas substituições adicionais, além das cinco permitidas.
Com o resultado, o Brasil chegou a 21 pontos e dorme na vice-liderança das Eliminatórias, quatro pontos atrás da líder Argentina, que enfrenta o Uruguai nesta sexta-feira. Já a Colômbia caiu para a sexta colocação, com 19 pontos.
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Perguntas frequentes
O jogo teve 10 minutos de acréscimo por conta de uma concussão envolvendo o goleiro Alisson e o colombiano Sánchez, além de paralisações médicas.
Sim. O protocolo de concussão permite duas substituições extras além das cinco regulamentares, desde que o adversário também use a regra — como aconteceu no duelo.
Na próxima terça-feira (25/3), o Brasil enfrenta a Argentina, fora de casa, no Monumental de Núñez, às 21h (de Brasília).
