Reportagem da Agência Brasil aponta que a Sociedade Médica Brasileira (SMB) espera que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decida, ainda este ano, manter proibida a importação e venda de cigarros eletrônicos (Vaper) no Brasil.
Em 2009, a agência publicou resolução proibindo os chamados Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs), que agora am por processo de discussão e atualização de informações técnicas.
Os médicos afirmam que os chamados vapers – na intenção de desassociar à figura do cigarro -, contêm uma série de substâncias nocivas e cancerígenas, a mais perigosa delas é tetrahidrocarbinol, ou THC, substância que leva à dependência do usuário. O uso de cigarros eletrônicos cresceu entre os jovens nos últimos tempos e, por virem disfarçados com embalagens coloridas e pelo aroma diferenciado, as pessoas estão usando o dispositivo até dentro de estabelecimentos fechados.
Modinha pior que cigarro
Para o pneumologista Clóvis Botelho, o uso de cigarros eletrônicos é o ‘conto do vigário’. “Os vapers surgiram pela própria indústria do tabaco, ao ver que o consumo de cigarro estava diminuindo no mundo. Fizeram propaganda, falando que era bom para quem queria parar de fumar, mas não é. É tão ruim quanto o cigarro”, afirma.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) não são seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. Portanto, podem causar doenças respiratórias, como enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares e câncer.
Via Repórter MT