Um episódio curioso e alarmante chamou atenção na Costa Rica. Um gato doméstico, aparentemente inofensivo, carregava drogas amarradas ao corpo e foi flagrado tentando entrar em um presídio em Pococí, na província de Limón. O flagrante ocorreu depois que agentes penitenciários perceberam o comportamento incomum do animal na área verde do presídio. Como resultado, eles abordaram o felino e descobriram dois pacotes presos ao seu corpo.
Criminosos apostam na criatividade para burlar a segurança
Durante a inspeção, os agentes encontraram 235,65 gramas de maconha e 67,76 gramas de crack. Além disso, localizaram folhas de papel utilizadas para embalar a droga. Segundo a investigação preliminar, criminosos treinavam o gato para cruzar áreas livres de vigilância até pontos específicos onde detentos aguardavam a encomenda. Embora pareça absurdo, casos semelhantes já ocorreram em países como Brasil, Rússia e Colômbia. Em todos esses episódios, criminosos utilizaram animais como “mulas”, justamente por serem discretos e despertarem pouca desconfiança.
Segurança falha onde a criatividade criminosa avança
Apesar dos avanços tecnológicos aplicados em sistemas prisionais, como câmeras com inteligência artificial, drones e sensores de movimento, muitas penitenciárias ainda operam com recursos limitados. Dessa forma, o uso de animais representa uma brecha eficaz para o tráfico. De acordo com especialistas, a prática é difícil de monitorar e requer vigilância constante em áreas externas algo muitas vezes negligenciado por falta de efetivo. Além disso, o treinamento de animais baseia-se em repetição e condicionamento, o que torna a operação ainda mais difícil de detectar.
Felino está seguro, mas o caso permanece sob investigação
Após o flagrante, o gato foi encaminhado ao Serviço Nacional de Saúde Animal da Costa Rica, onde permanece sob observação veterinária. Enquanto isso, as autoridades continuam as investigações para identificar os responsáveis pela tentativa de contrabando. O caso levanta uma série de questionamentos não apenas sobre falhas na segurança prisional, mas também sobre os limites da crueldade humana ao explorar animais indefesos em crimes organizados.
Perguntas frequentes
Provavelmente por meio de repetição e recompensa alimentar.
Sim, principalmente em locais com vigilância precária.
Em muitos casos, não. Falta investimento em segurança periférica.