Na última segunda-feira (05/05), Um aluno de 15 anos agrediu uma professora de geografia dentro da sala de aula da Escola Estadual Três Poderes, localizada na Região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Imagens registradas mostram o momento da confusão: veja vídeo:
Detalhes do caso
O episódio ocorreu após a docente repreender o estudante por utilizar o celular, desrespeitando a lei federal que proíbe o uso de aparelhos eletrônicos em sala desde janeiro deste ano. A agressão foi gravada por outro aluno e circula nas redes sociais.
As imagens mostram o momento em que a professora tenta entrar na sala e é impedida pelo estudante, que faz um movimento brusco com a porta e a empurra, derrubando-a no chão. Ainda no vídeo, o aluno grita “Grava ela fazendo graça!” e depois ite: “Eu joguei! Eu joguei!”. A professora permanece no chão, visivelmente abalada, enquanto colegas tentam ajudá-la.
Histórico agressivo
Segundo a equipe escolar, o adolescente já demonstrava sinais de desobediência, impulsividade e resistência ao cumprimento de regras desde o início do ano. O boletim de ocorrência, registrado após a intervenção da Polícia Militar, confirma que ele apresentava agitação, ansiedade e inquietação no momento da abordagem. À polícia, o jovem itiu que empurrou a professora e disse ter se sentido desrespeitado pela abordagem.
Diagnóstico psiquiátrico
Os pais informaram que o filho possui diagnóstico de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e TOD (Transtorno Opositivo Desafiador), mas relataram que o tratamento está interrompido.
A escola alegou desconhecimento do quadro clínico do aluno até o incidente. A Secretaria de Educação afirmou que adotou todas as medidas cabíveis, incluindo acionamento do Conselho Tutelar, apoio psicológico e social, e ações pedagógicas com a turma envolvida.
Perguntas frequentes:
A professora o repreendeu por usar celular em sala, e ele reagiu com violência.
Não. Os pais só comunicaram a condição após o incidente.
Sim, o boletim de ocorrência, registrado após a intervenção da Polícia Militar, confirma que ele apresentava agitação, ansiedade e inquietação no momento da abordagem