Após visita ao hospital, o prefeito de Cuiabá, Abilio, fez duras críticas à gestão da Saúde Pública municipal, destacando a lentidão nos atendimentos e a ineficiência na condução de procedimentos simples. Segundo ele, muitos pacientes permanecem internados desnecessariamente, agravando a sobrecarga no sistema.
Abilio critica demora em atendimentos e promete mudanças na saúde de Cuiabá
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) December 16, 2024
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A realidade alarmante nos hospitais
Durante a visita, Abilio relatou casos emblemáticos de pacientes que poderiam ter recebido alta rapidamente, mas enfrentam dias de espera por exames ou análises médicas. Ele descreveu a situação como “indigna e irritante”.
“A maioria são procedimentos de baixo custo, simples, que já eram para ter resolvido. Imagina você internado dez dias aqui numa situação que já podia ter saído no segundo dia”, disse o prefeito.
Abilio também revelou que há uma possível vantagem financeira para a gestão atual manter pacientes internados por longos períodos. Ele destacou que o hospital recebe diárias do Ministério da Saúde, como se os pacientes estivessem sendo atendidos por equipes multidisciplinares, algo que nem sempre ocorre.
“Mostrei ao promotor uma sala cheia de papéis que evidenciam essa prática. Isso precisa mudar imediatamente”, afirmou.
Medidas para resolver o problema
O prefeito anunciou ações enérgicas para reformular o sistema de Saúde de Cuiabá. Entre as mudanças, está a extinção da Empresa Cuiabana de Saúde Pública e a revisão dos contratos com prestadores de serviço. Além disso, ele defendeu um aumento no número de ortopedistas e a destinação de mais centros cirúrgicos para atender à alta demanda:
“Se tem uma demanda alta sobre ortopedia, tem que ter uma vazão alta. Você tem que separar uns dois ou três centros cirúrgicos e aumentar para seis ou oito ortopedistas.”
Abilio prometeu que a revisão da gestão será rigorosa, visando eliminar práticas que prejudiquem os pacientes e otimizar o sistema.
Ele criticou a demora nos atendimentos e a permanência desnecessária de pacientes internados, além de apontar irregularidades na gestão que prolongam internações.
O prefeito sugeriu aumentar o número de ortopedistas para seis ou oito profissionais e destinar mais centros cirúrgicos exclusivamente para a especialidade.
Ele prometeu extinguir a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, revisar contratos com prestadores de serviços e combater práticas que prejudiquem os pacientes.