Abilio Brunini propõe monitorar servidores públicos com câmeras e inteligência artificial – Veja vídeo

Abilio Brunini propõe monitoramento de servidores públicos com câmeras e inteligência artificial

O candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), apresentou uma proposta que já está gerando discussões durante sua entrevista no programa Tribuna, da Rádio Vila Real FM, na última terça-feira (20). Abilio propôs a instalação de câmeras de vigilância em todas as repartições públicas da cidade, além de defender o uso de inteligência artificial para monitorar as atividades dos servidores no ambiente digital.

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Instalação de câmeras

De acordo com Abilio, a instalação de câmeras tem como objetivo principal combater a corrupção no serviço público. O candidato afirmou que todos os contatos e negociações envolvendo servidores municipais devem acontecer em salas monitoradas, garantindo maior transparência nas ações. “Colocar câmeras dentro do serviço público, como na Central de Distribuição de Medicamentos, é crucial. As câmeras ajudam a combater a corrupção”, explicou Abilio.

Além disso, ele destacou que contratos públicos não deveriam ser assinados em “salinhas fechadas”, sugerindo que o monitoramento constante reduziria significativamente a possibilidade de irregularidades. “Tenho certeza de que, com o monitoramento no serviço público, isso combate a corrupção”, afirmou.

Uso de inteligência artificial

Paralelamente, Abilio Brunini também sugeriu o uso de inteligência artificial para monitorar a atuação dos servidores no ambiente digital. Ele explicou que essa tecnologia, além de complementar o uso das câmeras físicas, poderia identificar atividades suspeitas ou fora dos padrões, o que aumentaria o controle sobre os processos istrativos. Assim, o candidato acredita que a fiscalização se tornaria mais eficiente e reduziria ainda mais o risco de corrupção.

Debate sobre privacidade e eficácia da proposta

Apesar de Abilio defender sua proposta como uma medida eficaz no combate à corrupção, a ideia já começa a gerar questionamentos, especialmente no que se refere à privacidade dos servidores públicos. Nesse sentido, o monitoramento por câmeras e o uso de inteligência artificial trazem à tona a necessidade de abordar com mais profundidade os limites da vigilância no ambiente de trabalho. Além disso, surge a discussão sobre a real eficácia dessas estratégias, considerando tanto os benefícios quanto os possíveis impactos negativos para os funcionários.

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