“Abelha falsa”: homem é detido por fabricar mel adulterado com açúcar; veja vídeo

Uma operação da Polícia Civil flagrou, na tarde desta quarta-feira (01/08), uma fábrica clandestina de mel em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. O local, que funcionava de forma ilegal, produzia um produto falsificado a partir de açúcar, vendido como mel puro. Um homem foi preso no local após confessar o crime.

A descoberta da fraude

Durante a ação, os agentes retornaram à fábrica em pleno funcionamento. Um vídeo divulgado pelas autoridades revela o cenário improvisado: as de grande porte reforçadas sobre tijolos no chão, pacotes de açúcar e embalagens com rótulos prontos para comercialização. Os materiais evidenciaram a operação fraudulenta, que visava enganar os consumidores ao oferecer um produto que aparentava ser legítimo.

O delegado responsável pelo caso, Fábio Siqueira, informou que o suspeito declarou, de forma informal, produzir cerca de 400 caixas de “mel” falsificadas por mês. A prática evidencia não apenas uma infração contra a saúde pública, mas também uma grave violação aos direitos do consumidor.

O andamento da investigação

O homem está detido e permanece à disposição da Justiça. Enquanto isso, o inquérito policial segue em andamento na delegacia de Santana de Parnaíba. As autoridades continuam investigando se há outras pessoas envolvidas na operação ilegal e quais foram os pontos de distribuição do produto falsificado.

Este caso reforça a importância do consumidor redobrar os cuidados ao adquirir alimentos, especialmente em locais sem procedência comprovada. Produtos com preços muito baixos ou embalagens suspeitas podem ser um indicativo de fraude.

Como identificar um mel verdadeiro?

O mel puro não se dissolve rapidamente na água e possui um sabor mais natural, sem excesso de doçura.

Qual o impacto do consumo de mel falsificado na saúde?

Pode causar problemas gastrointestinais, alergias e outros danos devido a aditivos desconhecidos.

Por que o mercado de mel é alvo de fraudes?

A alta demanda e o valor agregado do produto tornam-se não lucrativos para operações ilegais.

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