Uma operação da Polícia Civil flagrou, na tarde desta quarta-feira (01/08), uma fábrica clandestina de mel em Santana de Parnaíba, na região metropolitana de São Paulo. O local, que funcionava de forma ilegal, produzia um produto falsificado a partir de açúcar, vendido como mel puro. Um homem foi preso no local após confessar o crime.
"Abelha falsa": homem é preso por produzir mel falsificado com açúcar; veja vídeo
— perrenguematogrosso (@perrenguemt) January 9, 2025
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A descoberta da fraude
Durante a ação, os agentes retornaram à fábrica em pleno funcionamento. Um vídeo divulgado pelas autoridades revela o cenário improvisado: as de grande porte reforçadas sobre tijolos no chão, pacotes de açúcar e embalagens com rótulos prontos para comercialização. Os materiais evidenciaram a operação fraudulenta, que visava enganar os consumidores ao oferecer um produto que aparentava ser legítimo.
O delegado responsável pelo caso, Fábio Siqueira, informou que o suspeito declarou, de forma informal, produzir cerca de 400 caixas de “mel” falsificadas por mês. A prática evidencia não apenas uma infração contra a saúde pública, mas também uma grave violação aos direitos do consumidor.
O andamento da investigação
O homem está detido e permanece à disposição da Justiça. Enquanto isso, o inquérito policial segue em andamento na delegacia de Santana de Parnaíba. As autoridades continuam investigando se há outras pessoas envolvidas na operação ilegal e quais foram os pontos de distribuição do produto falsificado.
Este caso reforça a importância do consumidor redobrar os cuidados ao adquirir alimentos, especialmente em locais sem procedência comprovada. Produtos com preços muito baixos ou embalagens suspeitas podem ser um indicativo de fraude.
O mel puro não se dissolve rapidamente na água e possui um sabor mais natural, sem excesso de doçura.
Pode causar problemas gastrointestinais, alergias e outros danos devido a aditivos desconhecidos.
A alta demanda e o valor agregado do produto tornam-se não lucrativos para operações ilegais.