Em uma operação conjunta a Polícia Cívil e a Vigilância Sanitária apreenderam 37,7 toneladas de carne impópia para consumo em um frigorífico de Hortolândia – São Paulo. O frigorífico ficava localizado no bairro Jardim São Bento. O propietário do local, um homem de 43 anos acabou sendo preso em flagrante, juntamente a um funcionário que estava foragido da polícia.
Detalhes do caso
Durante a inspeção, as autoridades encontraram as carnes armazenadas de forma inadequada, em caixas abertas de plástico e papelão, diretamente no chão e sem refrigeração adequada. Além disso, foram identificados criadouros do mosquito da dengue e a utilização de corantes para mascarar a deterioração dos alimentos. Havia também indícios de alteração indevida das datas de validade das carnes.
Ações legais
Registraram o caso como crime contra a ordem tributária, e por comercializar produtos impróprios para consumo. As autoridades destacam a importância de denúncias da população para coibir práticas que colocam em risco a saúde coletiva. Consumidores devem estar atentos às condições de armazenamento e procedência dos alimentos que adquirem, evitando estabelecimentos que não seguem as normas sanitárias.
Riscos à saúde pública
O consumo de carnes armazenadas em condições inadequadas representa um sério risco à saúde pública. A exposição a temperaturas inadequadas e a falta de higiene podem levar à multiplicação de micro-organismos patogênicos, causadores de doenças transmitidas por alimentos (DTAs). Essas DTAs podem resultar em surtos alimentares graves, aumentando a morbidade e, em casos extremos, a mortalidade.
Peguntas frequentes:
Carnes armazenadas em caixas abertas, diretamente no chão, sem refrigeração adequada, além de criadouros de mosquitos e uso de corantes para mascarar a deterioração.